segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pasolini / Teorema


Teorema é um termo que significa: "afirmação que pode ser provada".
Em grego , originalmente significava "espetáculo" ou "festa".
Seria engraçado dizer: Vai ter teorema hoje? Você foi ao teorema na casa do Bolinha? Me convida para o seu teorema?
Adorei seu teorema!
Vamos convidar o Terence Stamp para o teorema? Vamos!

Enquanto isso...

MULHER DE CORAGEM...PRÉMIO DO ANO
Dany Roland me enviou essa imagem...

domingo, 29 de novembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

Miséria

Miséria
(Arnaldo Antunes, Sérgio Brito e Paulo Miklos)

Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Índio, mulato, preto, branco
Miséria é miséria em qualquer canto
Riquezas são diferentes
Miséria é miséria em qualquer canto
Filhos, amigos, amantes, parentes
Riquezas são diferentes
Ninguém sabe falar esperanto
Miséria é miséria em qualquer canto
Todos sabem usar os dentes
Riquezas são diferentes (...)

Edward Sheriff Curtis


fotos de Edward Sheriff Curtis (1868-1952)
Curtis foi elogiado como um fotógrafo talentoso, mas também criticado por etnólogos profissionais por manipular suas imagens. Fotografias de Curtis deturpariam os povos americanos nativos, estereotipando-os para agradar o "gosto" da época.

Fernand Pelez


Está em cartaz no Petit-Palais/Paris (até janeiro) uma exposição
consagrada a obra de Fernand Pelez (1848-1913).
Em plena Belle Epoque o artista pintou grandes formatos mostrando a numerosa população de rua do século XIX. Até então, as grandes telas retratavam cenas históricas ou acadêmicas, dignas das molduras douradas.

Julia Chesky


Chris, (o modelo das fotos) viveu na Mercer Street algumas décadas por opção (!), diz a fotógrafa no seu blog...
A série chama-se . "The Hipster Original"
Direção de Arte: Ali Lee
Jóias: Michael Calloway, Tracey Howarth
Modelo: Chris
Julia Chesky© 2007-2009
*
ou a famigerada "estetização da pobreza"?
ou apenas ironia?
ou ironia à custa da desgraça alheia?
ou somos todos coniventes?
ou tudo isso?

Michel Wolf


Fotos de Michel Wolf
Série Hong-Kong: The front door/The back door
Série Bastard Chairs.
+ em http://www.photomichaelwolf.com/

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Caetano, Alexandre, Adriana, Hefestião



Alexandre
Caetano Veloso

Ele nasceu no mês do leão, sua mãe uma bacante
E o rei seu pai, um conquistador tão valente
Que o príncipe adolescente pensou que já nada restaria
Pra, se ele chegasse a rei, conquistar por si só.
Mas muito cedo ele se revelou um menino extraordinário:
O corpo de bronze, os olhos cor de chuva e os cabelos cor de sol.
Alexandre, De Olímpia e Felipe o menino nasceu, mas ele aprendeu
Que o seu pai foi um raio que veio do céu
Ele escolheu seu cavalo por parecer indomável
E pôs-lhe o nome Bucéfalo ao domina-lo
Para júbilo, espanto e escândalo do seu próprio pai
Que contratou para seu perceptor um sábio de Estagira
Cuja a cabeça sustenta ainda hoje o Ocidente
O nome Aristóteles - nome Aristóteles - se repetiria
Desde esses tempos até nossos tempos e além.
Ele ensinou o jovem Alexandre a sentir filosofia
Pra que mais que forte e valente chegasse ele a ser sábio também.
Ainda criança ele surpreendeu importantes visitantes
Vindos como embaixadores do Império da Pérsia
Pois os recebeu, na ausência de Felipe, com gestos elegantes
De que o rei, seu próprio pai, não seria capaz.
Em breve estaria ao lado de Felipe no campo de batalha
E assinalaria seu nome na história entre os grandes generais.
Com Hefestião, seu amado
Seu bem na paz e na guerra,
Correu em honrra de Pátroclo - os dois corpos nus - Junto ao túmulo de Aquiles,
o herói enamorado, o amor
Na grande batalha de Queronéia, Alexandre destruía
A esquadra Sagrada de Tebas, chamada e Invencível.
Aos dezesseis anos, só dezesseis anos, assim já exibia
Toda a amplidão da luz do seu gênio militar.
Olímpia incitava o menino do Sol a afirma-se
Se Felipe deixava a família da mãe de outro filho dos seus se insinuar.
Feito rei aos vinte anos
Transformou a Macedônia,
Que era um reino periférico, dito bárbaro
Em esteio do helenismo e dois gregos, seu futuro, seu sol
O grande Alexandre, o Grande, Alexandre
Conquistou o Egito e a Pérsia
Fundou cidades , cortou o nó górdio, foi grande;
Se embriagou de poder, alto e fundo, fundando o nosso mundo,
Foi generoso e malvado, magnânimo e cruel;
Casou com uma persa, misturando raças, mudou-nos terra, céu e mar,
Morreu muito moço, mas antes impôs-se do Punjab a Gilbraltar.

* Maneco me disse que gostava dessa música.
Ouvi o disco da Calcanhoto.
Segue a vida, magnânima e cruel.
Lindos cd, romance, poema e música!

Condição humana no Libèration

A fofa da foto (de 17 anos) foi supensa (não expulsa) do colégio porque organizou um "dia do short" protestando contra as saias longas obrigatórias no seu colégio. Ela queria (apenas) pernas de fora e conforto. Organizou uma manifestação que reuniu 300 alunos - rapazes (!) e moças. Todos vieram à escola, naquele dia, de shorts! A mídia amou o assunto. A moça dá entrevistas. Podemos, claro, pensar no similar affaire patético brasileiro. E conclusão: Viva os rapazes franceses de shorts - liberté, egalité, fraternité...e pernas de fora para todos e todas.


clicar na página...


Liberation
27 nov. 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

André Cypriano


2005, do livro Rocinha

Bruce Davidson


NY, aprox. 1966/68

Laura Hensser


2007, Cupcakes, from the series Still Life

Chics

"As tribos do OMO vivem num grande vale situado entre Etiópia, Sudão e Kénia, por onde passa o rio Omo. Esta região vulcânica do vale do Rift oferece uma paleta imensa de pigmentos, ocre vermelho, caulim branco, verde cobre, amarelo luminoso ou cinzento.
Com um corpo esbelto de dois metros de altura este povo dá livre curso aos seus dotes artísticos. O vale baixo do Omo foi declarado Património da Humanidade em 1980."



fotos Hans Silvester
*

e também: foto Amira Fritz

Persona e Máscaras

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Mask. Central PENDE; DRC. Royal Museum for Central Africa. Gift from R. P. Biebuyck. Registered in 1929. Studio R. Asselberghs - photo F. Dehaen, RMCA Tervuren ©
*
Persona. Máscaras rituais e arte contemporânea.
Exposição em cartaz no Royal Museum for Central Africa em Tervuren, Bélgica.
via http://www.africamuseum.be/
Máscaras incríveis!

Malick Sidibé


1970, Yokoro

Raiva com ketchup

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via http://alotofpixel.blogg.no/

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Nandipha Mntambo


Nandipha Mntambo (África do Sul), Série Ukungenisa, Praça de Touros I, vidéo,
2008 © Nandipha Mntambo / Michael Stevenson Gallery
*
Uma antiga Praça de Touros de Maputo é o cenário para os trabalhos de Nandipha Mntambo (Suazilândia*, 1982), onde a artista se põe em cena na figura de toureiro em fotografias e em vídeo. Esse trabalho está exposto nos Encontros Fotográficos de Mali/Bienal Africana de Fotografia.



Nandipha se formou com um mestrado em Belas Artes (com distinção) na Michaelis School of Fine Art, University of Cape Town, em junho de 2007. Ela desenvolveu um trabalho com o uso de pele de vaca e moldes do corpo feminino - geralmente dela própria ou de sua mãe.
*
O caro leitor sabe onde fica a Suazilândia? Oficialmente o Reino da Suazilândia (em inglês Kingdom of Swaziland; em suázi Umbuso weSwatini) é um pequeno país da África Austral, limitado a leste por Moçambique e em todas as outras direcções pela África do Sul. Suas capitais são Mbabane (administrativa) e Lobamba (legislativa). Esse pequeno e montanhoso país do sul da África, sem saída para o mar, é uma das poucas monarquias remanescentes no continente. A sociedade, patriarcal e formada por clãs, admite a poligamia. A saúde pública enfrenta uma catástrofe: um terço da população adulta é portadora do vírus da Aids, a mais alta taxa de contaminação do mundo. (in Wikipédia)

Maxime Ballestros / Uma forma de estar no mundo


all photos © maxime ballesteros
Maxime Ballestros nasceu em 1984 em Lyon, França. Diplomado em design gráfico e fotografia. Participou de coletivas na França, Bélgica e Berlim, onde mora desde Outubro de 2007. "Fotografar torna-se um pretexto ou um impulso - uma forma de ver e de se mover. Uma forma de estar no mundo: disponível."
Um pouco desta "forma de estar no mundo" aqui: http://12cm.wordpress.com/

Latinhas de porcelana


sorry, não sei o nome do artista... se alguém souber...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Raul Seixas

Foto: Frank Hormann/AP

De Cabeça Pra Baixo
de Raul Seixas / Claudio Roberto

É na cidade de cabeça prá baixo
A gente usa o teto como capacho
Ninguém precisa morrer
Prá conseguir o Paraíso no alto
O céu já está no asfalto
Na cidade de cabeça prá baixo
Dinheiro é fruta que apodrece no cacho
Ninguém precisa correr
Nem tem idéia do que é calendário
Num tem problema de horário
Na cidade de cabeça prá baixo
É tão bonito ver o sorriso do povo
Que habita o lugar
Olhar prá cima e ver a espuma das ondas
Se quebrando no ar...

De cabeça para baixo

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Uma promoção colocou algumas Gaps do mundo de cabeça para baixo. Essa é no Canadá.gapsprize11gapsprize5
A rua também foi "alterada" pela loja. Tudo de cabeça para baixo:gapsprize7gapsprize8
Em 2002, Maurizio Catellan colocou Frank e Jamie de cabeça para baixo. A vida imita a arte?